Em resumo
O médico alemão Hans-Heinrich Reckeweg desenvolveu a homotoxicologia como enfoque integrado da medicina. Ao homotoxicologia é o estudo da influência das homotoxinas (homo = ser humano, toxina = veneno) no organismo humano. A doença é entendida como uma reação biológica intencionada do organismo às homotoxinas com o fim de eliminá-las. A homotoxicologia não se foca nos sintomas da doença, mas em sua causa, quer dizer, na homotoxina que está alterando o funcionamento normal do organismo.
A metodologia da homotoxicologia difere da medicina convencional no que considera a doença como algo que vai muito além da mera presença de sintomas clínicos. O tratamento homotoxicológico se aproxima do paciente como um todo. Trata de desintoxicar o organismo, de corrigir, por meio da imuno-modulação, os processos imunológicos alterados e de apoiar as células e os órgãos.
Início da homotoxicologia
O Dr. Hans-Heinrich Reckeweg foi o “pai” da homotoxicologia. Devido a seu imenso trabalho e a suas publicações, a homotoxicologia se converteu em uma abordagem holística da medicina. Não só a teoria, senão também o uso diário de medicamentos anti-homotóxicos, está presente em mais de 70 países em todo o mundo. Atualmente, especialistas em homotoxicologia de todo o mundo continuam a investigar este campo e têm feito da homotoxicologia uma abordagem adequada na medicina moderna.
A convicção do Dr. Reckeweg levou muitos médicos a tratar seus pacientes de uma maneira diferente. Mesmo após mais de 20 depois de sua morte, a homotoxicologia é um conceito muito apreciado na medicina complementar e cada vez mais vai transformando-se mais em uma “revelação” no âmbito da medicina convencional. Desta forma, o Dr. Reckeweg conseguiu realizar seu sonho com êxito: construir uma ponte entre a medicina convencional e a medicina complementar.
O que é a homotoxicologia e de que forma se diferencia da abordagem médica convencional do paciente e sua doença?
O termo Homotoxicologia é formado por três palavras: “homo” que significa ser humano, “tóxico” que provém de toxina ou veneno, e finalmente “logia” que provém do grego “logos”, que significa estudo.
Em resumo, podemos descrever a homotoxicologia como o estudo da influência das substâncias tóxicas sobre os seres humanos.
Em homotoxicologia estuda-se como a presença de homotoxinas influi as funções da célula e através destas, sobre as funções de todo o organismo humano. A reação ou o bloqueio dos mecanismos de defesa contra a homotoxina definirá a situação clínica em que se encontra o paciente. Os sintomas são a expressão da intenção do organismo em eliminar as toxinas.
Como a abordagem em homotoxicologia continua sendo clínica, muito se tem pesquisado sobre o modo de ação deste tipo de medicamentos. A homotoxicologia está muito relacionada com a medicina convencional e é muito valorizada por médicos convencionais de “mente aberta”, porque os mecanismos de ação dos medicamentos anti-homotóxicos podem ser explicados através dos modelos de biologia molecular desta medicina convencional. Por outro lado, e ao contrário do que ocorre com os medicamentos alopáticos, a maioria dos medicamentos anti-homotóxicos contém micro doses ou nano doses de componentes ativos e, portanto não são tóxicos. A escassez de efeitos secundários e de contra-indicações, a ausência de interações medicamentosas e sua segurança e eficácia fazem com que a homotoxicologia classifique-se como uma terapia “suave”. Desta maneira, a homotoxicologia constitui uma ponte entre a medicina convencional e a homeopatia. Esta ponte refere-se ao sólido diagnóstico da medicina convencional e ao tratamento suave e não tóxico da terapia anti-homotóxica.
Um tratamento bioterapêutico leva em conta as homotoxinas causadoras da enfermidade e mediante a estimulação do próprio sistema de defesa do corpo, irá atuar sobre as causas reais da doença. A bioterapia sempre é um tratamento regulador e não um tratamento supressor.
Definição em homotoxicologia da doença
As doenças são a expressão de alguns mecanismos de defesa biologicamente orientados contra as homotoxinas endógenas e exógenas, ou a expressão da tentativa do organismo para compensar a lesão tóxica que recebeu.
Por exemplo, quando se ingere um alimento “estragado” o organismo recebe toxinas exógenas e por seu mecanismo de auto-sanação para compensar a sub carga tóxica, activa-se um mecanismo que alivie o organismo – a excreção, ou seja a reação de vomito. Caso o efeito de limpeza seja bloqueado as homotoxinas persistirão e seguirão intoxicando com mais intensidade a longo prazo, o que significa que o efeito das homotoxinas será mais evidente na célula que na matriz extra-celular.
Diferencia entre homotoxinas endógenas e exógenas.
As homotoxinas exógenas são substâncias que por definição já são tóxicas para o organismo humano em certas situações (ver o slide anterior). Algumas delas são bem conhecidas (tabaco, álcool, drogas/fármacos de muitos tipos), outras são menos conhecidas (substâncias aromáticas, colorantes, corantes alimentares) e outras desconhecidas (cádmio, evaporação de adesivos, gases, radiações…).
As homotoxinas endógenas são produzidas no próprio corpo. A maioria são produtos intermediários ou finais de processos metabólicos (p. ex. CO2). Outras homotoxinas endógenas são a consequência de um desequilíbrio de secreção hormonal (p. ex. estrógeno/progesterona), a inibição ou ausência de um mediador ou da secreção de uma substância intermediária (p.ex. insulina na diabetes, serotonina na depressão) ou de sua recaptação acelerada (p. ex. concentrações baixas de serotonina na depressão) ou justamente o contrário, o aumento da estimulação continua e persistente de um aporte de mediadores (p. ex. hormona tireoidiana no hipertireoidismo).
Evolução da doença
A evolução da doença induz doenças crónicas. Quando se trata uma doença aguda com tratamento supressor, as homotoxinas podem acumular ou unir-se à matriz extra-celular. Depois de algum tempo as toxinas podem alterar os processo de regulação, entrar na célula ou alterar a função celular do exterior e interferir com a comunicação entre as células e a matriz, dando lugar a doenças celulares e ainda a genotoxicidade, que produz cancro.
Como funcionam os medicamentos inumo-modulares
Assistência imunológica como princípio de acção
Um medicamento anti-homotoxicológico em baixas potência (numa variação se D1-D14) contêm sufiente quantidade de substancia para, depois da sua administração, estimular os macrófagos, para a formação de antigénios (zona superior da imagem). este é um requisito necessário para a formação de linfocitos reguladores (Th3) (zona central da imagem). As células Th3 mediante a quimiotaxia de linfócitos pro-inflamatórios (Th1, Th2) com motivos antagónicos semelhantes vão regular a libertação TGF-b (Factor de transformação do crescimento beta)(zona inferior da imagem) (Heine, 1997)8.
Os medicamentos ao serem administrados, seja qual for a sua apresentação, actuam a nível imunológico através do desencadeamento de linfócitos reguladores (Th3) que por activação de sistemas biológicos inerentes restituem ao organismo o seu estado de saúde. Devido a estes terem um mecanismo de ação de imomodulação no organismo não vai causar as sub cargas, desta forma:
- Não se conhece, perturbações gastrointestinais
- Não se conhece, alterações electrolíticas
- Não se conhece, Fármaco-dependência
- Não se conhece, interacções medicamentosas
Eficacia dos medicamentos
- Eficaz na inunomodelação da inflamação e do edema pós-ciúrgico
- Eficaz na inunomodelação da inflamação aguda e crónica, diminuindo as recidivas
- Eficaz na imunomodelação da inflamação das mucosas
- Eficácia reconhecida em traumatismos de diferente etiologia
Sua atividade principal deve ser um dos 3 pilares da homotoxicologia. Isso significa que pode ser um medicamento de drenagem, um medicamento de desintoxicação e um imuno-modulador, capaz de dar apoio à função celular ou a um órgão.
Os 3 pilares da homotoxicologia são:
1. drenagem e desintoxicação
2. imuno-modulação
3. apoio celular e orgânico.
O Dr. Hans-Heinrich Reckeweg morreu aos 80 anos de idade em Zurich, Suíça. Entretanto, a empresa que fundou tornou-se a número 2 mundial em medicina complementar. A homotoxicologia é atualmente um conceito na medicina que é estudada e seguida por milhares de médicos generalistas e especialistas de todo o mundo. Um de cada dois medicamentos imuno-moduladores que se utilizam em todo mundo é da Heel.