Síndrome pré-mestrual
A síndrome pré-menstrual (SPM) afeta 75% a 90% das mulheres em idade fértil, causando sintomas físicos: retenção de líquidos, dor nos seios, fadiga e ainda alguns sintomas emocionais: labilidade emocional, depressão, ansiedade, irritabilidade, desejo de doces e chocolate. Sintomas que podem ser causa de problemas laborais e absentismo.
Na medicina convencional é normal serem usados antidepressivos, ansiolíticos e a pilula anticoncepcional, para controle dos sintomas e como se sabe implicam efeitos secundários indesejáveis.
A SPM, está relacionada com declínio de progesterona e existe uma forte relação com o neurotransmissor GABA (efeito calmante) e com a deficiência em magnésio, o que explica a necessidade obsessiva, (“craving”) por chocolate, que algumas mulheres apresentam nesta fase do ciclo menstrual.
A alimentação moderna pode aumentar diretamente o excesso de ácido araquidónico precursor da PG2, que é a “prostaglandina da guerra”, como refere a Drª Katherine Kousmine no livro La alimentación, la 3ª Medicina, contribuindo para um processo inflamatório crónico e para o hiperestrogenismo que se verifica na SPM.
Nutrição e estilo de vida
Investigadores descobriram que uma redução de açúcar refinado, diminui os níveis de ansiedade e os espasmos musculares, sal influencia a diminuição da retenção de líquidos e o café e álcool, podem melhorar a tensão mamária, as dores de cabeça e a irritabilidade. O que significa que estes alimentos podem melhorar consideravelmente a sintomatologia da SPM.
Estudo publicado em Abril na revista científica American Journal of Clinical Nutrition, diz que os sintomas causados pela menopausa podem ser reduzidos pela ingestão de uma dieta do estilo mediterrânico.
Por isso, recomenda-se o aumento de cálcio (iogurtes e queijo…), como um bom antídoto contra o inchaço e paras as alterações bruscas de humor; hidratos de carbono complexos (fruta, vegetais, cereais integrais, feijão). E ainda muita água ou chá para atenuar os dolorosos espasmos musculares.
Um outro estudo mostrou que as mulheres que frequentam um programa de exercício físico, como por exemplo, o jogging (5 dias por semana e correndo 2 Km por dia) alcançam melhorias significativas nos seus sintomas.
Suplementos que ajudam
Vitamina C – o corpo humano não tem capacidade para sintetizar e é na alimentação que a vai buscar. É necessária para síntese do colagénio, neurotransmissores, síntese da carnitina, e tem elevado poder antioxidante.
Vitamina B6 – aumenta a concentração de serotonina, dopamina e progesterona, além disso, reduz alguns efeitos desfavoráveis do estrogénio.
Magnésio – oligoelemento catalisador, isto é, facilitador das funções biológicas, regulador da células nervosas e do metabolismo do cálcio.
Zinco – regulador da função endócrina, estimulante do sistema neuro psíquico, cicatrizante e anti-inflamatório.
Ácidos gordos essenciais – (óleo de peixe) têm como objetivo o equilíbrio na razão omega 6 / omega 3. Favorecem o funcionamento do SNC, sistema endócrino e previnem doenças cardiovasculares.
Probióticos (bactérias boas) e Prebióticos (fibras) têm como objetivo tratar desequilíbrios intestinais (disbiose) e facilitar a absorção dos nutrientes.
Menopausa
- Fim da vida fértil feminina
- Atinge a todas as mulheres, indistintamente, a partir dos 51 anos, mas pode variar entre 45 e 55 anos.
- Causam dificuldades sexuais
- Sintomas e sinais adicionais compreende ondas de calor, perda da líbito, menstruação irregular, ressecamento vaginal e alterações emocionais ( depressão, tensão, ansiedade, insónias) diminuição da massa muscular e densidade óssea, suores noturnos e palpitações.
- Os sintomas podem ser minimizados por meio da terapia de reposição hormonal
Andropausa
- Diminuição dos níveis de testosterona que não implicam no final da fertilidade masculina
- Atinge alguns homens a partir dos 50 anos
- 50% dos homens a partir dos 40 anos apresentam algum tipo de disfunção sexual, desde a diminuição de líbito, até a falta de ereção
- Sintomas e sinais adicionais compreendem letargia,perda da líbito, cansaço generalizado, perda de cabelo, diminuição dos testículos, perda de memória, desatençao, e mudanças de humor, diminuição da massa muscular e densidade óssea, suores noturnos e palpitações
- Os sintomas podem ser minimizados por meio da terapia de reposição hormonal.
Fitoestrógenios
As três principais classes dos fitoestrógenos são as isoflavonas, as lignanas e os coumestanos. As isoflavonas são os fitoestrógenos mais estudados, estando presentes em grandes quantidades na soja e seus derivados. As lignanas são constituintes da parede celular vegetal, sendo a sua principal fonte a linhaça e os coumestanos, por sua vez, estão presentes em brotos de feijão, soja e alfafa.
Diversos estudos demonstram que os fitoestrógenos, são compostos derivados de plantas que apresentam semelhanças tanto químicas quanto funcionais ao estrógeno, apresentam efeitos benéficos na prevenção da aterosclerose, osteoporose e cancro.
Outra atividade bastante estudada dos fitoestrógenos é sua ação antioxidante, em que os estudos in vivo demonstram efeitos benéficos desses compostos em condições clínicas em que o stress oxidativo é o principal mecanismo fisiopatológico, como arteriosclerose, doença de Alzheimer, Parkinson, entre outras.
Reposição hormonal
Andropausa masculina equivale à menopausa na mulher e ocorre por volta dos 50 anos de idade, fisiologicamente significa uma diminuição de testosterona na corrente sanguínea. Não existem ainda muito estudos sobre a segurança e eficácia da terapia hormonal para homens mais velhos que têm sinais e sintomas de deficiência de testosterona comparativamente à da saúde da mulher.
O uso da reposição hormonal masculina não é uma terapia inócua, pesquisadores, que publicaram o estudo realizado no New England Journal of Medicine, observaram que os participantes, especialmente o grupo que recebeu testosterona, verificaram altos índices de hipertensão, diabetes, obesidade e lipídios elevados no sangue.
A dieta pode ter um papel muito importante como preventivo dos sintomas da andropausa. Os homens devem nesta faixa etária restringir o açúcar e alimentos potencializadores de formação de colesterol, comer alimentos com maior teor de sais minerais e vitaminas como as hortaliças em geral e as frutas.
Alimentação
Menopausa
A alimentação deve ser preferencialmente de alimentos antioxidades, frescos, e se possível orgânicos. Na dieta deve ser incluída, se não apresentar intolerância, a soja em grão ou na forma de proteína isolada ou carne de soja em quantidades moderadas ou consumo restrito, devido à presença de fitatos e oxalatos, que são substancias com acção de inibidores das enzimas e, consequentemente inibem o funcionamento da tireóide.
A dieta deve ser acompanhada de alimentos com boa biodisponiblidade em cálcio e em magnésio, se possivel individualmente, pois a menopausa é um dos factores de risco da osteoporose. Evitar excessos de cafeína, bebidas alcoólicas, os alimentos fontes de gorduras saturadas e de gorduras trans.
Frutas: frutas em geral, mas não cítricas
Legumes e verduras: legumes em geral, vegetais folhosos
Derivados de soja: tofu
Cereais e derivados, grãos e oleos: castanhas (cozidas), feijão preto (cozido), feijão verde (cozido), oleo de girassol (prensado a frio), soja verde (cozida).
Recomenda-se atividade física regular, adequada e orientada individualmente. Recompor a flora e impermeabilidade intestinal, com suplementação de próbioticos e prebióticos. Coadjuvante ao fortalecimento do sistema imunitário e melhor absorção dos nutrientes nos alimentos consumidos.
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